Robôs inspirados na natureza se tornam aliados da ciência


Na Inglaterra, uma exposição de robôs inspirados na natureza mostra como o jeito de se locomover dos animais pode contribuir para o progresso da ciência.
Eles rastejam como lagartos, nadam como peixes, voam como morcegos. A natureza é a fonte de inspiração dos inventores. O motivo é simples: o processo de seleção natural criou soluções tão engenhosas que, basta copiá-las, para resolver alguns problemas dos seres humanos.

O lagarto-robô, por exemplo, poderá se arrastar entre os escombros de prédios desabados e procurar sobreviventes. No mar, uma tartaruga se movimenta em qualquer direção ou fica parada, só observando. Um similar robótico poderá ser usado para levar uma câmera e fazer imagens no fundo da água.

Esses robôs inspirados na natureza podem ser muito úteis no futuro em áreas como, por exemplo, a medicina. Um aparelho é usado num procedimento médico chamado laparoscopia, uma pequena cirurgia. É um tubo rígido, um pouco difícil de manobrar, mas os cientistas estão criando aparelho novo, bem mais flexível, inspirado nos tentáculos de um polvo.

No polvo, os tentáculos podem ficar mais rígidos ou flexíveis conforme a necessidade do bicho e têm sensores para ele saber no que está tocando.

A versão eletrônica, explica um pesquisador, tem as mesmas características, pode manobrar dentro do corpo, desviando dos órgãos até chegar ao ponto exato que precisa ser operado.

O guepardo, que vive na África, é o animal terrestre mais rápido que existe. Corre a 100 km/h. Os mecanismos que fazem o bicho ser tão veloz estão sendo copiados no guepardo-robô. Ele ainda não é tão rápido, mas um dia promete chegar lá.

E a aranha-robô, para que serve?  "Diversão, educação e inspiração", diz um pesquisador. Atrair as crianças para o estudo da ciência. Pelas caras delas, missão cumprida.













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