A CASA DO FUTURO EM 1967





Em 1967, um jornalista chamado Walter Cronkite apresentava um programa chamado "O século 21" na rede de televisão norte-americana CBS. Nas noites de domingo, Walter mostrava aos telespectadores alguns possíveis avanços tecnológicos que poderiam ser vistos nos próximos 30 ou 40 anos. Um episódio em especial, exibido no dia 12 de março de 1967, e relembrado pelo pessoal do Smithsonian, mostrava às pessoas como seria a casa do futuro.
Na época, Walter mostrou que o escritório dessa casa futurista teria um console capaz de reproduzir notícias de todo o mundo via satélite, observar a previsão do tempo, um telefone com um monitor para conversas de vídeo e um sistema de circuito fechado de TV para vigiar outras salas da casa, entre outros. O interessante é que cada aparelho realizava apenas uma tarefa, eliminando o conceito atual de multitarefa, presente até mesmo em pequenos smartphones.
A previsão do programa televisivo dizia ainda que com equipamentos como esses na casa do futuro, não seria necessário ir para o trabalho, já que o trabalho viria a nós. E ele estava certo, já que a tendência do trabalho remoto é cada dia mais forte.
Quanto à sala de estar, os futuristas dos anos 60 imaginaram um console mestre que pudesse "informar, instruir e entreter" toda a família. Ainda pensando no entretenimento, eles pensaram também que haveria TVs 3D e som estéreo.
Andando pela cozinha do futuro, o apresentador mostrou que as refeições seriam preparadas de maneira automática. A pessoa só precisaria selecionar o tipo de refeição desejada, enquanto uma potente máquina de micro-ondas faria todo o resto. 
Mas o que mais chama a atenção nessa cozinha é a maneira como os pratos e copos são "moldados" no local sempre que necessário e, depois de utilizados, são derretidos e se transformam novamente em plástico. De certa forma o processo lembra a impressão 3D que conhecemos hoje.




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